domingo, junho 1

Craques do passado: Mané Garrincha


Difícil definir um gênio. Sempre corre-se o risco de exagerar ou de não ser preciso. Em se tratando de Manoel dos Santos, tudo parece sempre pouco. Ídolo maior do Botafogo, foi fundamental para que o Brasil ganhasse duas copas. É célebre a frase de Pelé: "a copa de 58 nós ajudamos ele a ganhar; a de 62 ele ganhou só". Sua estreia em Copas é até hoje considerada os 2 minutos mais impressionantes da competição, ele simplesmente destroçou 


Garrincha era a expressão máxima da inocência. Quando o Brasil bateu a Suécia e ele foi informado que o time tinha sido campeão ele saiu-se com essa: "que campeonato mixuruca, não tem nem segundo turno". Ou quando a Seleção passou por Florença antes da Copa, ele que ficara de comprar gravatas importadas para o pai, ficou extremamente chateado ao descobrir que a loja só vendia gravatas "nacionais". E ele disse: "sendo assim, eu compro no Brasil mesmo, e são até mais baratas".

Garrincha era uma pessoa simples, mas um gênio em campo. Para alguns até melhor que Pelé. O fato é que com os dois em campo o Brasil jamais perdeu em mais de 50 partidas. E eles estiveram juntos pela última vez diante da Bulgária pela Copa da Inglaterra. Mané até hoje é o artilheiro máximo do Botafogo.

poucos meses antes de morrer ele tirou esta foto...
Fora de campo o álcool sempre foi um companheiro. Mas quando ele se aposentou, virou um vício incontrolável. Garrincha também foi por demais enganado pelos Dirigentes, tendo assinados diversos contratos em branco, aproveitando-se de sua imensa ingenuidade. Garrincha contraiu Cirrose Hepática. E morreu, pobre, no dia 20 de janeiro de 1983 aos 49 anos. Quase esquecido.

Pouco, perto do fizera e fora dentro dos campos. E ele foi um dos grandes, talvez um dos maiores dentre eles. 

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