sexta-feira, maio 16

O adeus de alguém que transcende o jogo de futebol...


Carles Puyol é mais do que só um jogador. É mais do que um capitão. Bem maior do que o Capitão de um dos maiores clubes do planeta. Ele é alguém que encarna, como poucos, o sentimento catalão. Ele é a catalunha em campo.

Domingo ele irá se preparar para uma partida oficial pela última vez em sua gloriosa carreira, que tem Copa do Mundo, duas Eurocopas, 3 Champions League, 7 Campeonatos Espanhóis, 6 Copas do Rei e dois Mundiais de Clubes. Aqui no Brasil muitos irão se lembrar de Iarley, do Inter, entortando-o antes de servir a Adriano Gabiru decidir aquela partida. Quem pensar assim está redondamente enganado sobre o Capitão do Barça por 10 anos em 18 que vestiu a camisa dos Culés.

Zagueiro raçudo sem ser botinudo, sempre deu 110% em campo. Amigo, companheiro e capaz de gestos nobres como em 2011: com o Barça campeão da Champios League passou a honra de levantar o trofeu ao amigo Erik Abidal, que se curara de um câncer no fígado. Coisa para poucos.

Catalão até a alma, representou não só o clube mas toda uma região. E para quem não entender o porque de se destacar isso tantas vezes, recomendo procurar no Google o que representa ser Catalão. O Catalão não se sente espanhol, só para dizer o mais óbvio.

Puyol se vai. E o Barça ficará grato a tudo o que ele fez. Mas a imagem do homem ficará. E se a Espanha venceu a Copa de 2010, ele que não se sente um espanhol, foi quem colocou o time na final, ao marcar o gol que decidiu a semi-final diante da Alemanha.

O Capitão se vai. Fará falta.

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