sábado, fevereiro 8

Risco de racionamento de Energia aumenta...

Dilma está extremamente preocupada com isso...
Fernando Henrique viva o penúltimo ano de seu Governo quando sua ineficiência em cuidar do setor elétrico cobrou a fatura: o risco era iminente de racionamento de energia, o que acabaria realmente acontecendo. Muito da vitória do PT em 2002 deve ser creditada por este erro estratégico do Governo do PSDB. Pegou mal, mas muito mal um país que já não conseguia crescer como esperado e desejado ficando sem energia. Medidas de emergência foram tomadas e em 2002 a situação do setor já era menos dramática. Mas o estrago político já estava feito.

Lula assume a presidência e a pedido do ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra nomeia a então desconhecida Dilma Rousseff para a pasta de Minas e Energia. Ela ocupara cargo semelhante no Governo de Dutra e por lá diversificará a produção de energia do estado, sobretudo com a implantação de usina eólicas. A atual presidente foi quem tocou todas as ações na área de energia desde então. Até hoje, mesmo sendo presidente, alguns afirmam que ela é quem toma decisões, ficando o Ministro Edison Lobão ( do ineficaz Maranhão ) no papel de um mero ordenador de despesas. É o que dizem...

Eis que o UOL traz uma matéria ( clique aqui para ler a matéria completa ) em sua capa falando que as chances de um racionamento de energia aumentaram consideravelmente. E a culpa é de quem? Bom, podemos que assim como em 2001, a culpa é da falta de chuvas. No Sudeste choveu menos da metade do esperado, e acho desnecessário dizer que no Nordeste não foi diferente. Sendo assim estamos com reservatórios em níveis baixíssimos para esta época do ano. O que também ocorrera na época de FHC. 

Segundo Reinaldo Azevedo, colunista da Veja.com, quem de fato manda na política elétrica brasileira é São Pedro. Sim, ele sim, já que segundo os católicos é ele quem determina quando e onde as chuvas vão cair. Claro que isso é uma piada, mas demonstra que as coisas não mudaram tanto assim nestes 11 anos. Se chover bem, ok tudo fica bem. Se não...

Ai vem a pergunta: este seria o principal legado de Dilma, pois ela foi Ministra até 2005, mas mesmo quando foi para a Casa Civil continuou dando as cartas no setor. E o legado está se demonstrando péssimo. Quanto isso, caso ocorra mesmo um racionamento, irá afetar sua campanha pela re-eleição? Não para saber agora, mas danos irão ocorrer com certeza.

Atualmente o que nos separa de um racionamento são as Usinas a Gás Natural, Carvão ou a Diesel, mas estas usinas geram energia mais cara que a hidroelétrica. E quem cobre a diferença que as operadoras ( CELPE em Pernambuco ) é o Tesouro Nacional, ou em bom português nós mesmos que é quem pagamos impostos.

Oficialmente o Governo Federal nega o risco de Racionamento e diz que o apagão desta semana nada teve a ver com esta situação, precária, da quantidade de energia gerada. Todavia o Governo confirmou que todas as Usinas Termoelétricas estão em uso. A expectativa do Governo é que com o aumento das chuvas a partir de Abril não seja necessário realizar racionamento. Uma outra saída poderá ser comprar mais energia ao Paraguai.

O que fica claro é que a Gestão de Dilma Rousseff no setor elétrico está bem longe de ser sequer boa. Ainda mais quando lembramos do bombardeio feito por Lula e o PT a FHC em 2001. Já naquela época Dilma era a expert na área, tendo ajudado no Plano de Governo de Lula...

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